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1 de jul. de 2011

SITE BRASILEIRO FAZ CRITICA AO "WTSGD"

Se te faltava algum incentivo para comprar o mais novo álbum de estúdio da Selena Gomez & The Scene, When The Sun Goes Down, o site Vestiário publicou um artigo que te levará à loja de CDs mais próxima. Confira abaixo a análise do álbum feita por André Pacheco:
Parece existir uma cartilha para estrelas mirins da Disney. Um sitcom despretensioso, um punhado de músicas de sucesso e, por fim, o ostracismo. Mas vez ou outra, alguns gatos pingados conseguem romper a sina e consolidam suas carreiras.
Da primeira geração, de onde saiu Britney Spears, Christina Aguilera e Justin Timberlake, muita coisa mudou. Agora, os colegas do Mickey ganham a aura de superestrelas antes mesmo de produzir um disco minimamente ouvível. Da leva dos últimos tempos, apenas Miley Cyrus se salvava. Até chegar Selena Gomez.
Com dois discos já lançados, esta texana de origem hispânica foi comendo pelas beiradas e acaba de tirar do forno “When The Sun Goes Down”. De uma desleixada aprendiz de bruxaria em “Os Feiticeiros de Waverly Place”, Selena cresceu musicalmente ao lado dos rapazes do The Scene – banda que a acompanha e também assina os álbuns.
Porém, não espere encontrar algo memorável na discografia da moça, o seu trabalho não traz nada de diferente e divisor de águas. Mas, sejamos justos, dentro da proposta extremamente comercial e feita para atrair um público consumidor de Roacutan e Coca Cola, ela se dá muito bem.
“When The Sun Goes Down” é um disco linear, que desliza entre acordes orgânicos – com sutis toques de country – e sintetizadores – o que confere certa aura indie ao trabalho. Uma boa pedida para rádios, paradas de sucessos e pistas de dança. As letras falam de amenidades já ordinárias de uma pessoa entre a adolescência e a maturidade. Amor eterno que dura uma estação, um fora na balada, necessidade de se autoconhecer.
Os destaques do disco ficam com a faixa-título “When The Sun Goes Down”, “Love You Like A Love Song” e “Wiplash”. “Who Says” e “My Dilemma” se sobressaem no material, e são de longe, as melhores faixas.
Mas, algo chama a atenção em Selena Gomez. Sua voz, delicada sem ser melosa, não causa estranhamento e é um trunfo que ela sabe usar e ousar. Ao contrário de Britney – que pouco se destaca vocalmente – ou de Miley – que precisa de muito autocontrole para não parecer uma gralha – Selena tem um timbre vibrante e próximo ao de divas da disco music. O que, talvez, explique a deliciosa pegada eletrônica encontrada em todas as faixas de “When The Sun Goes Down”.
No fim, fica a certeza que Selena Gomez tem tudo para construir uma brilhante carreira. Não é preciso esperar o sol se pôr para que o seu brilho apareça. Que venham os próximos discos.

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